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25 de maio de 2013

Um novo canal do universo SIC, agora dedicado a famosos!



Eles são clubes desportivos, jornais e até investidores de outras áreas de negócio. Todos querem estar presentes no Cabo. A Media Capital quer mais seis ou sete canais, a SIC promete dois no próximo ano. Na RTP, para já, o caso não se coloca. Mas há público para tanto canal? E o bolo publicitário, é suficiente para dividir por tantas bocas gulosas?

Não há mês em que não surja um novo canal na televisão paga: o último a chegar foi o da televisão de Cabo Verde e prometido está, desde dezembro do ano passado, a chegada a de um novo canal do universo SIC, agora dedicado a famosos. Entretanto, dando azo a uma prática regular, a TVI tem estado a emitir o do Big Brother VIP. Opções associadas a canais de televisão às quais é possível acrescentar a oferta de conteúdos ligados a clubes de futebol - como o Benfica TV ou, em parte, o Porto Canal - ou até a outros órgãos de comunicação social, que põem em marcha uma versão televisiva. Tudo isto para um universo de mais de sete milhões e 500 mil pessoas que têm televisão por cabo em Portugal, ou seja, 77,5% da população nacional segundo os dados da GfK.

Mas até onde é que o cabo pode esticar? Onde está a linha que separa a oferta da procura, da rentabilidade e do prejuízo, da audiência à falta dela? Pedro Boucherie Mendes, diretor dos canais temáticos da SIC, acredita mesmo que o futuro já não está em saber se o cabo vai ou não crescer. "Julgo que a questão não deve ser colocada nesses termos, já não estamos no duopólio do free-to-air(televisão em sinal aberto) e cabo, mas num mercado com vários tipos de acesso. Com o DVR, otimeshift (gravações de programa), os sete dias disponíveis, o acesso via computador ou tablet e a pirataria, a questão será de quem tem os melhores conteúdos e/ou as melhores marcas a distribuí-los."

Para Paulo Bastos, jornalista e editor da TVI, o caminho depende "do que se queira fazer". Contudo, por se tratar de um mercado pequeno, "cada vez é mais difícil fazer séries como House ou CSI". Mas se em causa estiver a intenção de "fazer canais mas só houver dinheiro para ter gente sentada à volta de uma mesa a falar, mesmo assim só será possível se houver pessoas a ver...." Para este jornalista, "o risco é sermos invadidos por programações feitas em países com mais de dez milhões de pessoas".

Audiências, custos e ganhos

Com os canais generalistas a perder auditório para o cabo, não estarão os próprios canais a levar os seus públicos à dispersão? "O facto de as generalistas estarem presentes no cabo representa a sobrevivência das generalistas. Estamos a fazer mais canais com o mesmo dinheiro, com as mesmas pessoas e com os mesmos meios. Começámos dois ou três canais este ano e não houve contratações, são as mesmas máquinas, as mesmas pessoas", explica Paulo Bastos. Pedro Boucherie Mendes acrescenta: "Do ponto de vista criativo, permite outras possibilidades e obrigações... testar, promover e produzir novas e diversas linguagens televisivas. Do ponto de vista empresarial, há a multiplicação de receita e diversificação das mesmas".

Numa altura em que o mercado do investimento publicitário continua em queda livre, nada melhor do que ter várias plataformas para levar as marcas a expor os seus produtos. "Ter vários canais permite ter estratégias integradas de publicidade, não estamos a perder dinheiro para outro grupo de media. Sabemos que perdemos num mas temos os outros", clarifica Paulo Bastos.

Se os canais recebem por pontos de audiência, conseguem fazer-se pagar com conteúdos exclusivos e têm vantagens nos planos de publicidade, a televisão por subscrição ganha uma atração que em Portugal a televisão digital terrestre (TDT) não teve por ser necessário, entre outras questões, pagar o transporte de sinal.

Os canais só precisam de convencer os operadores de que o que querem oferecer é rentável. Mas convencer distribuidores como a Portugal Telecom (PT), que detém a Meo, ou a Zon a arrancar com conteúdos não é - explica Boucherie Mendes - "nem deve ser fácil.

Os distribuidores são exigentes e assim é que deve ser". Paulo Bastos acredita que o caminho levará os "distribuidores a serem produtores". Até ao fecho de edição não foi possível obter declarações por parte da Zon, mas a PT reage: "Verificamos que o caminho da personalização da televisão está a ser traçado e que hoje os telespectadores têm ao seu dispor um conjunto de ferramentas que lhes permitem criar não só o seu próprio canal (Meo Kanal) como definir o alinhamento dos canais lineares, interagir com os conteúdos, ver os seus programas favoritos quando quiser (com as gravações automáticas) ou planear as suas gravações dentro e fora de casa."

Na verdade, enquanto o número de canais cresce também os espectadores que vão passar a querer ver e a comprar apenas os programas que querem vão aumentar. Boucherie Mendes diz que há margem para ambos crescerem. Paulo Bastos, por outro lado e em paralelo com a evolução, sustenta que "as generalistas terão sempre massa crítica e economia de escala que permite outro tipo de produção".

Apostas da SIC e da TVI

Mas apesar da oferta em sinal aberto, as estações privadas continuam a querer agarrar o barco da televisão paga porque, se as audiências forem altas, mais cêntimos recebem por cada espectador.

Luís Marques, administrador editorial da Impresa, grupo que detém a SIC, já tinha anunciado, no final do ano passado, as negociações em torno de dois novos canais no cabo, a juntar à oferta da SIC Notícias, SIC Mulher, SIC Radical e SIC Kids. Se o projeto "com a Zon para o canal da Caras poderá chegar até ao final deste ano", como avançou à Notícias TV, já o segundo canal avançado parece agora estar parado. "Não existe, não está em cima de mesa nenhuma negociação", declara Marques, rejeitando recuos. "Não houve nem deixou de haver recuo. Há conversas, mas neste momento estamos concentrados em fazer aquele canal, o que exige algum esforço."

Da parte da TVI, que lançou o TVI Ficção com a Meo no último trimestre de 2012, e o +TVI com a Zon em janeiro, e agora o exclusivo Big Brother VIP, a definição de novos conteúdos permanece no segredo dos deuses. Miguel Paes do Amaral, presidente do Conselho de Administração da Media Capital, declarou, em janeiro, querer aumentar a oferta. "Temos três canais, gostaríamos de ter seis ou sete e temos capacidade para isso. Mas três é melhor que dois e estamos muito satisfeitos por termos aumentado a nossa presença no cabo em 50%. "Este é um dos caminhos, diversificar as nossas ofertas, os nossos públicos e ter mais canais."

















NTV

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