Nas últimas semanas a novela da SIC tem vindo a conquistar mais espectadores e até já ganhou alguns dias a 'Louco Amor', TVI. Júlia Pinheiro diz que um dos sucessos da novela está nas protagonistas, Soraia Chaves, Joana Santos e Joana Ribeiro. "Temos uma tripla que está a agitar o público", atira. “‘Dancin'Days’ poderá devorar a hegemonia das novelas da TVI." A previsão é de Júlia Pinheiro, diretora de Conteúdos da SIC. As vitórias da novela sobre Louco Amor, da concorrente TVI, são uma espécie de trampolim para a estação de Carnaxide recuperar a liderança das audiências. "É uma questão de tempo", diz, sem sombra de qualquer dúvida. Júlia Pinheiro, ex-diretora de Formatação de Conteúdos da TVI, reconhece também que "a falta de frescura" das novelas da TVI estão a fazer fugir o público para outro canal, mais precisamente a SIC. "Estávamos consciente de que ‘Dancin'Days’ ia fazer bons resultados e liderar, mas não esperávamos que fosse tão cedo", esclarece. A diretora de Conteúdos da SIC prossegue: "Não me fica bem falar dos produtos dos estimados concorrentes, só que todos já perceberam que as novelas da TVI estão com um problema." E aponta o dedo: "As novelas da TVI parecem um pouco antigas. Falta-lhes frescura. O problema está na repetição das tramas. Uma nova história não pode ser copy paste de uma história antiga bem-sucedida".
TVI não está preocupada
Fonte da TVI que solicitou o anonimato defende que Louco Amor "continua no primeiro lugar" e que, por isso, "não deve haver razões para a direção de programas se preocupar". Sobre as críticas de Júlia Pinheiro, a mesma fonte prefere "esperar pelas próximas semanas" para ver os resultados. ‘Dancin'Days’ estreou-se a 4 de junho último e liderou com 1,372 mil espectadores, mas já chegou perto do milhão e meio, número já atingido mais do que um dia por Louco Amor. Para Júlia Pinheiro a luta no horário nobre mostra que a SIC "tem um produto muito forte". Um dos sucessos, segundo a responsável, está nas escolha das protagonistas, ou seja, Soraia Chaves, Joana Santos e Joana Ribeiro. "Temos uma tripla que está a agitar o público. A miúda (Joana Ribeiro) foi um achado." A responsável pelos novos formatos da estação de Carnaxide destaca ainda outros "detalhes" que fazem que ‘Dancin'Days’ "pise os calos" à concorrência e leve o público a espreitar a trama. "A produção da SPTV e Globo é fantástica, o Manuel Amaro da Costa faz um excelente trabalho como coordenador do projeto e o Pedro Lopes fez uma adaptação primorosa da história do Gilberto Braga. Nós trabalhamos muito bem cada produto", afirma. A fonte da TVI que fala à Notícias TV revela que já teve oportunidade de ver ‘Dancin'Days’ e reconhece "tratar-se de um bom produto". Porém, prefere não se alongar mais nos comentários "aos produtos da concorrência". Júlia Pinheiro realça, no entanto, que não é apenas ‘Dancin'Days’ que está "a morder os calcanhares" à TVI, mas outras novelas brasileiras que são emitidas pelo canal da Impresa. "A ‘Fina Estampa’ é magnífica. ‘O Astro’ tem muita qualidade e depois recua na nossa memória", destaca.
'Gabriela' em Setembro
A diretora de Conteúdos da SIC prevê que em setembro, com a estreia das novas aposta da estação, as audiências sejam ainda melhores para os lados de Carnaxide. O grande trunfo é o remake de ‘Gabriela’, atualmente no ar no Brasil. "Vai ser um produto fortíssimo. Vamos todos ficar de cara à banda", promete. E Júlia Pinheiro remata: "A qualidade dos produtos é muito importante. O público quando reconhece que uma novela tem qualidade, vai ver. Isso é o que está a acontecer no horário nobre com ‘Dancin'Days’ e não temos dúvidas de que será assim também com ‘Gabriela’". A SIC tem ainda na calha a novela brasileira ‘Avenida Brasil’, igualmente com a marca da Globo. A TVI prepara também a estreia de uma nova novela para o outono, que tem o título provisório de Lua de Papel. A trama é de Maria João Mira, a mesma argumentista de Anjo Meu.
A NotíciasTV tentou obter declarações de José Fragoso, diretor-coordenador de Programas e Informação da TVI, que se mostrou indisponível por se encontrar fora do País. Bruno Santos, diretor adjunto, manteve-se incontactável.
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