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25 de fevereiro de 2017

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"Reis e rainhas de Torres Vedras" hoje sábado no 'Perdidos e Achados' na SIC

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Hoje sábado de Carnaval, dia 25 de fevereiro, a rubrica de informação 'Perdidos e Achados' vai informar do tema "Reis e rainhas de Torres Vedras", que vai ser emitido no 'Jornal da Noite' na SIC.


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Ele é um ele. E ela também. Só um homem pode ser... rainha. O 'Perdidos e Achados' foi ao encontro dos actuais e antigos "monarcas", ainda vivos, da folia torreense.

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António Agostinho, de 86 anos, foi rainha de Levy dos Santos. José Abrantes foi rainha de João Melo, que teve ainda as rainhas Luís e Alfredo Reis - de apelido -, que são irmãos. A rainha Alfredo fez também par com os reis Bruno Melo - filho de João Melo - e António Miranda Santos, pai do sucessor, Ricardo, que teve como rainha o Pedro Adam, que entregou a coroa ao Ricardo Rodrigues. 



Este ano, portanto, rei e rainha dão pelo nome de Ricardo. Confuso?! Esta é a história possível dos reis e rainhas do Carnaval de Torres, uma festa adoptada pelo ambiente republicano, que se conta com a inversão de papeis, inicialmente como sátira à Igreja e à monarquia. 

Em 2017, o carnaval de Torres tem nova rainha, que, tal como o rei, e outros, é desde que se conhece de uma "raça" autóctone que aparece nesta altura do ano e que dá pelo nome de... Matrafonas.

Enraizada nos ciclos rurais, é ancestral esta folia da anormalidade social. Mas as referências a um entrudo em Portugal prévio à Quaresma remontam ao século XIII. As crónicas dão conta de brincadeiras por vezes violentas. Em Torres Vedras, já no século XVI havia queixas por brigas e brincadeiras. No século XIX, como acontecia em todo o lado, os salões organizavam os bailes de máscaras, mas havia pulhas a espalhar ofensa e sátira nas ruas. 

O Carnaval à semelhança do que temos hoje começou em 1923. Por influência estrangeira, apareceram os carros alegóricos, os cortejos.. e um rei, que só teria rainha no ano seguinte. E se Torres Vedras dá hoje nome ao Carnaval, será também pela memória acumulada de folias e dias que mexem na economia local. 

Revelamos ainda um filme da década de 1930, quando o Carnaval de Torres era projetado nas salas de cinema de Lisboa. Desses anos, nenhum monarca é vivo, mas os "descendentes" mais velhos recordam aqueles dias loucos que juntavam classes sociais nas ruas e libertavam as moças...



Uma reportagem realizada pela seguinte equipa:

Joaquim Franco Jornalista

Rogério Esteves, Manuel Ferreira Repórter de Imagem


Andrés Gutierrez Edição de Imagem


Madalena Durão Produção


Luís Marçal Coordenação


Direção – Ricardo Costa




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