A próxima 'Grande Reportagem SIC', vai informar do tema "Etiópia - Circo política e pão", que vai ser emitido brevemente no programa de informação no 'Jornal da Noite' na SIC.
Addisalem não sabe quem abraçar primeiro. Dois braços não chegam para abarcar as duas filhas, a mulher e o neto, que não sabia existir. Passaram 16 anos desde o dia em que o jornalista etíope viu as filhas e a mulher, natural da Eritreia, pela última vez.
A guerra entre os vizinhos do corno de África separou centenas de famílias dos dois lados da fronteira. Durante quase duas décadas não havia ligações aéreas, comunicações telefónicas ou correspondência postal entre os dois países.
"O muro entre a Etiópia e a Eritreia era invisível", conta o jornalista. "Mas para mim era ainda maior do que o muro de Berlim". As hostilidades só terminaram em abril de 2018 com a chegada ao poder do novo Primeiro-ministro etíope.
Abiy Ahmed, de 42 anos, arrisca-se a ficar na história como o homem que conduziu a Etiópia à Democracia pela primeira vez na história milenar do país.
Abiy Ahmed, de 42 anos, arrisca-se a ficar na história como o homem que conduziu a Etiópia à Democracia pela primeira vez na história milenar do país.
Addisalem não sabe quem abraçar primeiro. Dois braços não chegam para abarcar as duas filhas, a mulher e o neto, que não sabia existir. Passaram 16 anos desde o dia em que o jornalista etíope viu as filhas e a mulher, natural da Eritreia, pela última vez.
A guerra entre os vizinhos do corno de África separou centenas de famílias dos dois lados da fronteira. Durante quase duas décadas não havia ligações aéreas, comunicações telefónicas ou correspondência postal entre os dois países.
"O muro entre a Etiópia e a Eritreia era invisível", conta o jornalista. "Mas para mim era ainda maior do que o muro de Berlim".
"O muro entre a Etiópia e a Eritreia era invisível", conta o jornalista. "Mas para mim era ainda maior do que o muro de Berlim".
As hostilidades só terminaram em abril de 2018 com a chegada ao poder do novo Primeiro-ministro etíope. Abiy Ahmed, de 42 anos, arrisca-se a ficar na história como o homem que conduziu a Etiópia à Democracia pela primeira vez na história milenar do país.
O reformista foi apontado como chefe de estado pelo partido que governava o país com mão de ferro há quase 30 anos. As mudanças começaram pouco depois e apanharam o país de surpresa.
Abiy Ahmed libertou todos os prisioneiros políticos, pôs fim a uma guerra, fechou uma prisão conhecida pela tortura, devolveu a liberdade à imprensa e abriu o país ao investimento estrangeiro. Metade do seu governo é composto por mulheres.
A imprensa internacional fala em Abiyeuforia e compara o carisma do líder africano ao de Barack Obama.
A imprensa internacional fala em Abiyeuforia e compara o carisma do líder africano ao de Barack Obama.
Ativistas, jornalistas, resistência armada e desobediência civil foram fundamentais para a mudança de regime. Mas a queda da ditadura etíope ficou também a dever-se a uma personalidade política portuguesa que, durante anos, denunciou a brutalidade do regime comunista.
Pela coragem das suas intervenções, a eurodeputada Ana Gomes é uma figura conceituada na Etiópia. Em fevereiro deste ano foi convidada a visitar o país para uma homenagem e foi apresentada a várias adolescentes etíopes chamadas... Ana Gomes.
A 'Grande Reportagem SIC': "Etiópia - Circo, política e pão", é uma viagem ao país berço da humanidade, pela mão de um dos poucos projetos sociais que sobreviveram à ditadura: o circo Fekat.
Um trabalho da jornalista Susana André, com imagem de Rogério Esteves e edição de imagem de Tiago Martins.
Não Perca, em breve no canal de televisão SIC!
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