Para os ilustres jurados, a aventura da fase de audições do 'Ídolos', começou ontem, dia 1 de março de 2022. Ana Bacalhau, Joana Marques, Martim Sousa Tavares e Tatanka ouvem os primeiros candidatos tendo por objetivo encontrar o próximo ídolo de Portugal.
'Ídolos' é produzido para a SIC por Fremantle Portugal.
Conheça os perfis oficiais e as primeiras imagens dos jurados, na nova edição do Talent-show do 'Ídolos', em seguida neste artigo, no Site SIC Gold Online.
Créditos: Madalena
Esteves/Fremantle
Perfis dos Jurados:
Ana Bacalhau nasceu em 1978. Queria ser professora de Português e Inglês quando era criança e, conforme planeado, seguiu os seus estudos nesta área. Mas as aulas de guitarra que tanto pedia aos seus pais levaram a que descobrisse a sua voz e uma vontade de fazer música que nunca mais largou. A primeira banda chamou-se Lupanar.
Nasceu em 2001, de uma ideia conjunta de Gonçalo Tocha e Dídio Pestana de fazer música em Português, explorando sons, palavras e géneros musicais sem constrangimentos ou barreiras.
Aí conheceu Zé Pedro Leitão, contrabaixista, com quem formou o trio de Jazz Tricotismo, em 2005, onde exploraram em conjunto o seu gosto pelo Jazz e Blues. A Deolinda chegaria em 2006. Com ela, o desejo de viver em exclusivo da música torna-se realidade e desde então tem percorrido o mundo com as palavras e sons da banda.
Para além do seu trabalho na Deolinda, com quatro álbuns galardoados e centenas de concertos, partilhou a voz e o palco com outros músicos, como Gaiteiros de Lisboa, Sérgio Godinho, Xutos & Pontapés, António Chainho, Pedro Abrunhosa e Ana Moura.
Em 2013, recebeu o convite para participar numa canção promovida pela ONU, “One Woman”, de entre um lote de 25 cantoras, onde se incluem Concha Buika, Bebel Gilberto e Rokia Traoré.
A canção pretende alertar para a defesa dos direitos das mulheres. Uma viagem necessária para a redenção, depois da queda.
É desta forma crua e sincera que Ana Bacalhau define o seu muito aguardado segundo álbum em nome próprio, intitulado Além da Curta Imaginação.
Este é um trabalho inevitavelmente pessoal e intimista, gravado entre janeiro e outubro de 2020, refletindo, por isso, a longa e penosa jornada que a pandemia impôs.
Há um disco antes da pandemia e outro depois da pandemia: o alinhamento espelha isso mesmo, elencando as canções por ordem cronológica de gravação. Além da Curta Imaginação é um álbum que pretende criar novos mundos, que possam materializar-se neste.
Criar novos mundos, para que as experiências de dor e perda possam ser sublimadas. Esta viagem começou em 2020, quando Ana Bacalhau revelou o comovente primeiro single, Memória, uma canção escrita por João Direitinho, Guilherme Alface e Mário Monginho, dos ÁTOA, e produzida por Twins.
Neste tema, a cantora conta uma história de crescimento, de desconhecimento e reconhecimento de quem é, olhando para trás, na certeza de que já não é essa pessoa e querendo perceber em quem se está a tornar.
Já no verão de 2021 desvendou Sou Como Sou, um verdadeiro hino de autoaceitação e de libertação de moldes que não nos servem, escrito por Alex D’Alva Teixeira e Ben Monteiro, novamente com produção de Twins. Mais recentemente lançou um novo single, Que Me Interessa A Mim, uma canção sobre superação dos medos, sabendo que chegará mais alto, mesmo com todas as nódoas negras, as feridas, as mossas pelas quedas mal amparadas.
Atualmente é jurada de Ídolos: Sempre fui fã de concursos de talentos, desde o pioneiro Chuva de Estrelas, e segui o Ídolos de perto. Por isso, quando recebi o convite para jurada do Ídolos, fiquei muito feliz por poder fazer parte de algo que irá trazer a público o imenso talento que temos e que começa aqui a dar os primeiros passos.
Quero muito poder apoiar, ajudar e aprender com todos os que irão participar e ter o privilégio de partilhar a mesa do júri com pessoas que tanto admiro.
Sobretudo, fico feliz por poder ajudar a encontrar os talentos que irão construir o futuro da música portuguesa, da mesma forma que a Luísa Sobral, o Salvador Sobral, o Diogo Piçarra, a Carolina Deslandes e muitos outros tão bem têm vindo a fazer desde a sua passagem pelo Ídolos.
Joana Marques, nasceu em Lisboa em 1986. Toda a gente sabe que os nativos do signo Virgem são fadados para o sucesso.
Infelizmente Joana é Capricórnio e não percebe nada de astrologia. Quando era mais pequena (ainda) queria ser pintora, felizmente mudou de ideias entretanto, já que o talento que tem agora para pintar é o mesmo que tinha aos seis anos, quando desejava ser a nova Paula Rêgo. Assim que começou a aprender a escrever percebeu que o “foturo paçaria pur aí”, depois aprendeu que se escrevia “futuro passaria por aí” e nunca mais ninguém a parou.
Começou a trabalhar como guionista em 2007, chegou à rádio em 2012, à maternidade em 2016 e 2020, e espera demorar ainda muito a chegar à reforma. Até lá, não segue o carpe diem porque isso de viver cada dia como se fosse o último parece perigoso. Gosta de viver cada dia como se fosse o primeiro, e observar o mundo como se tivesse acabado de cá aterrar.
Juntamente com o seu marido, Daniel Leitão, criou em 2012 o programa televisivo “Altos e Baixos” (Canal Q), assente em humor sobre “fenómenos” da atualidade vistos através de duas perspectivas distintas. Da televisão passaram para as salas de espectáculo, que esgotaram por todo o país.
Em 2017 criou a rúbrica “Extremamente Desagradável”, na Antena 3, e continua a dar-lhe vida agora na Renascença, de segunda a sexta-feira. Acumula diariamente dezenas de milhares de visualizações e é um dos podcasts mais ouvidos do panorama nacional.
Em 2019 integrou a equipa da Renascença, onde co-criou o programa “As Três da Manhã”. Este formato único, conduzido por três mulheres – Joana Marques, Ana Galvão e Inês Lopes Gonçalves - é até à data o maior sucesso recente da estação quer no que toca a audiências de rádio quer ao impacto no universo digital (sendo o “Extremamente Desagradável” o conteúdo mais visto e ouvido).
Depois de “Gente que não sabe estar”, na TVI, acompanha Ricardo Araújo Pereira e a restante equipa na mudança para a SIC, em 2020, onde desde então faz, semanalmente, um dos programas mais vistos do canal e da televisão portuguesa: “Isto é gozar com quem trabalha”.
Atualmente é jurada de Ídolos: “Fiquei muito contente com este convite porque era a única forma de eu entrar no Ídolos, já que não sei cantar, não sei dançar, não sei fazer nada. Estar sentada a comentar em princípio consigo, já pratico isso em casa desde a 1ª edição deste formato.”
Martim Sousa Tavares tem 30 anos e é um músico multifacetado, destacando-se enquanto maestro e comunicador.
Tem-se focado no trabalho de apoio aos jovens músicos portugueses, especialmente com a Orquestra Sem Fronteiras, da qual é diretor e fundador e que já dirigiu em mais de 60 lugares entre Portugal, Espanha e Brasil . Tem também colaborado com orquestras de sete países, incluindo algumas das principais orquestras portuguesas.
É autor de uma ópera infantil e serve regularmente como diretor musical em produções multidisciplinares.
Enquanto autor de programas de divulgação musical, já escreveu e apresentou mais de uma centena de episódios entre a Antena 2 e a RTP Palco, e como director artístico coordena o programa de candidatura de Aveiro a capital europeia da cultura em 2027 e desenhou o ciclo A Boca do Lobo no Lux-Frágil.
É licenciado em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa, Direcção de Orquestra na Italian Conducting Academy e no Conservatorio di Musica di Brescia, em Itália, e mestrado em Direcção de Orquestra na Bienen School of Music da Northwestern University, em Chicago, onde estudou na prestigiada classe de Victor Yampolsky e se diplomou com honras académicas e bolsas Fulbright e Eckstein Foundation.
Atualmente é jurado de Ídolos: “Aceito o desafio de inspirar e ser inspirado pelo talento jovem nacional.
Essa tem sido a minha causa e o foco principal do meu trabalho, dar palco aos jovens músicos portugueses, e é um orgulho poder contribuir com o conhecimento e experiência que tenho enquanto músico para os ajudar a cumprir o seu sonho. Para além disso, vai ser muito divertido fazer equipa com um júri fenomenal e tão variado como este!”
Tatanka, natural de Sintra e dono de um carisma e de uma voz inconfundíveis, Tatanka tornou-se conhecido como o vocalista de uma das mais bem sucedidas bandas portuguesas da atualidade – The Black Mamba.
Em 2016 inicia a carreira a solo, num registo mais pessoal e de regresso às suas raízes, contando histórias e apresentando temas originais em português. “Alfaiate” e “De Alma Despida foram os primeiros temas apresentados, em Maio de 2017.
Também em 2017, Tatanka assume, a convite da Produtora Tavolanostra, a missão de mentor musical do projeto “7 Maravilhas de Portugal – Aldeias”.
Ao longo das galas protagonizou, com vários artistas convidados, momentos acústicos únicos e intimistas, no contexto de cada aldeia anfitriã. Raquel Tavares, Aurea, Os Azeitonas, António Zambujo, Mariza Liz, The Black Mamba, Ana Bacalhau, Lúcia Moniz e Luísa Sobral foram os convidados escolhidos.
Em dezembro de 2017, estreou-se a solo na Casa da Música (Sala 2), com casa esgotada, num concerto em que contou com vários convidados, tendo regressado em 2018, desta vez na Sala Suggia.
O álbum de estreia de Tatanka – “Pouco Barulho” – foi editado em Junho de 2019. O terceiro single, “Império dos Porcos”, conta com a participação de Miguel Araújo.
Em 2021 participa no Festival da Canção como compositor convidado, com o tema “Love Is On My Side”, interpretado pelos seus The Black Mamba.
Atualmente é jurado de Ídolos: “Estou muito feliz e honrado por este convite. Espero poder contribuir para descobrir o novo grande Ídolo de Portugal. Let’s Go!”
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