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14 de agosto de 2011

SIC aposta na ficção nacional com Actores exclusivos

sicNa SIC, a aposta da ficção nacional, no final de 2010, agitou este mercado. Com as duas estações privadas a disputar elencos, assistimos à migração de vários rostos da TVI para a SIC, e a uma inflacção em alguns contratos. Na SIC, a aposta na ficção veio para ficar, e foi impulsionada pela contratação de Gabriela Sobral, ex-directora de ficção nacional da TVI, onde era braço direito de José Eduardo Moniz. Depois de Gabriela Sobral, chegou a Carnaxide Patrícia Müller, autora de êxitos como ‘Deixa que Te Leve ‘ e ‘Mar de Paixão’, na TVI. Em Dezembro de 2010, foi a vez de Rogério Samora surpreender, ao se desvincular abruptamente da TVI, com quem ainda tinha contrato válido até meados de 2011, para se tornar actor exclusivo da SIC. Uma precipitação que levou a TVI a levantar um processo judicial ao actor. Ainda em Dezembro, Helena Laureano, Manuel Cavaco, João Ricardo e Custódia Gallelo assinaram contratos de exclusividade com a SIC. Já em Janeiro de 2011, não causou surpresa ver Joana Santos, a vilã de ‘Laços de Sangue’, e José Fidalgo tornarem-se exclusivos do canal de Carnaxide. Maria João Abreu é uma das actrizes sem exclusividade, mas reconhece que ter um vínculo dá "segurança", enquanto "a estação de televisão sabe que pode contar com a disponibilidade do actor". E acrescenta: "um vínculo deste género também nos pode limitar um bocadinho porque algumas produtoras são pouco permeáveis à possibilidade de fazermos outros trabalhos. E, às vezes, pode aparecer um projecto interessante". Rosa do Canto, que integra o elenco da sitcom ‘Os Compadres’, na RTP 1, e o elenco da novela ‘Rosa Fogo’, na SIC, nunca teve vínculo de exclusividade com uma estação de televisão. "Sou freelancer. Trabalho para quem me paga", diz. "Mas a grande vantagem de ter exclusividade é sabermos que, depois de terminar um trabalho, não precisamos de nos preocupar com o próximo. Isso dá-nos alguma tranquilidade, porque todos temos contas para pagar. Mas ter exclusividade implica também estar disponível para aceitar tudo o que nos é proposto", conta à ‘Correio TV’. Maria João Abreu é uma das actrizes sem exclusividade, mas reconhece que ter um vínculo dá "segurança", enquanto "a estação de televisão sabe que pode contar com a disponibilidade do actor". E acrescenta: "um vínculo deste género também nos pode limitar um bocadinho porque algumas produtoras são pouco permeáveis à possibilidade de fazermos outros trabalhos. E, às vezes, pode aparecer um projecto interessante". Rosa do Canto, que integra o elenco da sitcom ‘Os Compadres’, na RTP 1, e o elenco da novela ‘Rosa Fogo’, na SIC, nunca teve vínculo de exclusividade com uma estação de televisão. "Sou freelancer. Trabalho para quem me paga", diz. "Mas a grande vantagem de ter exclusividade é sabermos que, depois de terminar um trabalho, não precisamos de nos preocupar com o próximo. Isso dá-nos alguma tranquilidade, porque todos temos contas para pagar. Mas ter exclusividade implica também estar disponível para aceitar tudo o que nos é proposto", conta à ‘Correio TV’.Diana Chaves que, em Maio de 2008, trocou a TVI pela SIC. recorda que "a decisão de mudar de estação foi um momento difícil". Mas uma "proposta muito aliciante" levou-a deixar uma casa onde se sentia bem. "Fui sempre bem tratada e tenho as melhores recordações da TVI, mas há momentos na vida em que temos de arriscar, tomar decisões". Assim, assume ter feito "a escolha certa". "Sou feliz na SIC", diz à ‘Correio TV’ Diana Chaves acerca do contrato de cinco anos que assinou com a estação de Carnaxide. José Pedro Gomes, Nicolau Breyner e Pepê Rapazote são exemplos de actores sem exclusividade. Protagonista de ‘Pai à Força’, na RTP 1, e um dos actores de ‘Laços de Sangue’, na SIC, Pepê Rapazote "nunca" teve exclusividade e não sabe se aceitaria: "Dependeria do contrato, porque com este tipo de vínculo ficamos sempre um bocadinho confinados às novelas. Noventa por cento do trabalho é novela. Quando nos propõem exclusividade, é sinal de que gostam do nosso trabalho. E exclusividade significa segurança". Aos 70 anos, Nicolau Breyner faz os projectos que mais lhe agradam. Na TVI, gravou alguns episódios de ‘Remédio Santo’. Na RTP 1, conduziu o talk-show ‘Nico à Noite’. Em breve, e também no canal público, vai estrear a sitcom ‘Os Compadres’. Já José Pedro Gomes, actor quase exclusivamente dedicado ao teatro, fez uma incursão pontual no pequeno ecrã para liderar o elenco de ‘A Família Mata’, na SIC.

CM

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