A Impresa somou uma importante vitória num dos vários diferendos que mantém em tribunal com a Ongoing. O grupo de Francisco Pinto Balsemão, presidente do grupo Impresa,comunicou que o Tribunal do Comércio de Lisboa considerou "totalmente improcedente a providência cautelar de suspensão das deliberações" adoptadas na Assembleia Geral da Impresa, em Abril. O grupo de Nuno Vasconcellos, que detém 23% da dona da SIC, pretendia, entre outros aspectos, ter acesso a alguns documentos da empresa de Balsemão. Um pedido que foi recusado, por a Impresa considerar que não podia dar informação sensível a um concorrente. Além disso, a Ongoing viu negada a pretensão de colocar um elemento na administração da Impresa (ver pormenores). "É uma decisão muito importante. Foi uma vitória esmagadora e total", diz ao CM fonte do grupo. Apesar da decisão dizer respeito só à providência cautelar, já que a acção principal ainda decorre em tribunal, a mesma fonte revela que a Impresa está "muito confiante que a decisão final seja no mesmo sentido". A batalha jurídica entre as duas empresas vai continuar, até porque a Ongoing tem vários processos contra a Impresa, a quem pede indemnizações superiores a 100 milhões de euros. Até ao fecho desta edição não foi possível obter um comentário da Ongoing.
CM
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