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11 de julho de 2012

Conversar com luz ténue- Entrevista à apresentadora Adelaide de Sousa

Aos 43 anos, sente-se como peixe na água a conduzir entrevistas intimistas. Quase dois anos após o arranque de 'Entre Nós', da SIC Mulher, Adelaide de Sousa explica como se prepara para as conversas, conta as vantagens de ter uma equipa pequena e fala dos convidados que mais a surpreenderam. 

São 19.00 em ponto quando Adelaide de Sousa chega a Carnaxide. De vestido preto, sabrinas, sem maquilhagem e com um estilo descontraído, entra nos estúdios da SIC para apresentar mais um Entre Nós, o programa semanal de entrevistas que conduz há quase dois anos no canal do cabo SIC Mulher.

Nos corredores da estação, por esta hora já são poucos os profissionais que ainda lá estão. O frenesim normal daquele espaço dá, assim, lugar a um ambiente mais tranquilo, muitas vezes só perturbado pelo simples som dos televisores. Em televisão, já se sabe, é sempre a correr e a apresentadora vai direta para a sala de maquilhagem e cabelos. Enquanto isso, a produtora do formato, Carla Cordeiro, diz-se satisfeita com o percurso do programa que, de resto, não é "pera doce" de se preparar. "As surpresas que nós fazemos aos convidados são das coisas mais complicadas. Telefona-se a meio mundo para chegar à pessoa certa", explica à NTV, enquanto folheia o alinhamento das imagens de vida do convidado [o cantor Miguel Gameiro, neste caso, a ser emitido ainda este mês], que vão ser inseridas na pós-produção. "Uma hora é muito em televisão. Temos de falar de tudo, tudo, tudo", acrescenta a produtora. Ao fim de meia hora de rímel, blush e companhia, Adelaide de Sousa segue para o guarda-roupa, onde a espera um elegante vestido preto. Por fim, é hora de tratar do cabelo. Fazendo um balanço positivo dos quase dois anos do programa, a apresentadora diz que foi em Entre Nós que encontrou o seu registo mais confortável em televisão.

"Temos tentado adaptar o programa que temos às pessoas que temos tido. O programa não tem sido o mesmo, tem mudado. Tem sido um work in progress, de temporada para temporada, fazer os acertos que têm que ser feitos. Até agora, é o registo em que me sinto melhor. O registo do talk show é sempre um degrau acima. Este é mais espontâneo. Num talk show, o volume tem de estar sempre mais aumentado. Neste, sinto-me mais confortável", explica a apresentadora e atriz da estação de Carnaxide.

Sobre a sua rotina de trabalho e preparação para cada entrevista, Adelaide de Sousa explica o processo: "Depois da pesquisa que a produção envia, eu acrescento alguma coisa, tenho o meu tempo de assimilação da informação e depois elaboro os tópicos da conversa, no dia antes do programa. No próprio dia é só rever a matéria dada."

Por esta hora já o cenário está a ser montado no estúdio da SIC. Sai o de Alô Portugal [com José Figueiras, na SIC Internacional] e entra o de Entre Nós. Também ali ao lado, na régie, uma equipa técnica de poucos elementos revê as músicas e os vídeos que vão ser exibidos no final da entrevista. Ainda falta uma hora para o programa começar a ser gravado, mas tudo tem de ficar organizado.

Num formato por onde já passaram várias personalidades nacionais, como Eunice Muñoz, Carlos do Carmo, Custódia Gallego, David Fonseca, Carminho, Alice Vieira ou Joaquim Monchique, e até internacionais, como Ingrid Betancourt, Karl Lagerfeld, Adelaide de Sousa enumera os convidados que mais a surpreenderam em Entre Nós.

"Se tivesse de destacar, gostei muito do Dr. Nuno Lobo Antunes e de Ingrid Betancourt. Deixaram-me impressionada por terem sido pessoas muito generosas na conversa. Independentemente de um e do outro serem muito conhecidos e de terem livros publicados em que já dão a conhecer muito da sua vida, ainda assim, tiveram vontade de conversar e partilhar", frisa à NTV.

E adianta também que o facto de trabalhar com uma equipa pequena para este formato tem as suas vantagens. "Podemos entender-nos com muita facilidade e rapidez. A comunicação flui, sem pesar no trabalho de toda a gente. Mas, claro, há pormenores do trabalho que seriam facilitados se tivéssemos uma grande equipa. Há sempre coisas que se ganham com uma ou outra situação", explica.

Meia hora antes da entrevista, de resto, a apresentadora concentra-se no camarim. Mas antes vai ao bar da SIC buscar um café. "Se é sempre um ritual? Nem sempre. Mas hoje preciso mesmo", ri-se a apresentadora, de 43 anos. Na hora de eleger os entrevistadores de eleição, a comunicadora não hesita. "O Aurélio Gomes, do programa Baseado Numa História Verídica (do canal Q). Ele é excelente, está sempre muito bem preparado e dá muita primazia ao convidado." No estrangeiro, Adelaide elege o entrevistador norte-americano Charlie Rose, pelas mesmas razões de Aurélio Gomes.

São 21.00 quando Entre Nós começa a ser gravado. Enquanto Adelaide revê o alinhamento junto do realizador, Samuel Fortuna, a produção coloca o microfone em Miguel Gameiro. Os dois cumprimentam-se já no estúdio. Após uma breve troca de palavras, é hora de gravar.

 

 

 

NTV

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