A partir de segunda-feira a SIC Radical vai estar no ar com uma nova identidade gráfica. “O que se pretende é transmitir a ideia certa do que é a SIC Radical. Não um canal marginal e de nicho, mas um canal onde é emitida a melhor televisão que se faz por todo o mundo”, explica Pedro Boucherie Mendes, diretor do canal temático. “A tónica gráfica sublinhava um certo posicionamento de só para alguns que queremos esbater. O canal mantém o mesmo ADN de arrojo e experimentação, mas acreditamos que há muita gente que achava que a Radical não era para era si. Mas é. É para todos os que gostam de televisão boa e bem feita”, acrescenta. No início da próxima semana é revelado o novo cenário do ‘Curto-Circuito’ (CC), “o nosso programa âncora e mais emblemático”, bem como a maioria do pacote gráfico criado internamente pela Bloom Graphic. “Até ao fim do mês todos os elementos estarão afinados”, garante o responsável. A grelha de programação vai apresentar uma “tipologia mais adequada ao perfil do público”. Ou seja, “mais jovem até cerca das 20h30. Mais visionamento colectivo até cerca das 00h30 e mais visionamento individual e masculino a partir daí”. Uma lógica que, relembra, tem vindo a ser implementada desde o início do ano com a estreia de ‘Hell’s Kitchen’, que, diz, tem vindo a impulsionar as audiências do canal. Em termos de target, o objectivo, diz Boucherie Mendes, é atingir um público-alvo na franja dos 40 anos (“os novos 30”), manter o público mais novo e conquistar “mais público feminino”. A SIC Radical, assegura Boucherie Mendes, vai manter a aposta na “produção nacional no sentido da experimentação” – “algum canal em Portugal tem de o fazer” –, estando previsto em Junho a estreia de Na Casa d’Este Senhor, “uma espécie de série documental que só visto”, com produção da Pato Vaidoso e que a cerveja Tagus pagou. “A Tagus faz o que os outros dizem que fazem: aposta de facto em conteúdos”, diz. Este formato arrancou no dia 25 de Outubro no canal YouTube da marca. ‘Sexo Sem Baunilha’, “uma viagem ao mundo das taras sexuais dos portugueses”, da Absolutage, é outra das produções nacionais previstas que, contabilizando as repetições e o talk-show ‘CC’, representa uma quota de 35% de emissão nacional diária. O director da SIC Radical não estabelece metas exactas em termos de audiências. “Há a intenção de continuar no Top 15 dos canais mais vistos diariamente pelos portugueses ou no Top 10 se excluirmos os free-to-air”, diz.
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14 de maio de 2011
SIC Radical com ‘nova cara’ a partir de 2ªFeira
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Sobre Carlos Teixeira
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