Há 4 anos a grande reportagem "Até onde poderei sonhar" mostrava testemunhos de como é possível ter um projeto de vida e sonhar, mesmo para quem sofre de paralisia cerebral.
Na véspera do dia que assinala esta deficiência motora, o ‘Perdidos e Achados’ foi à procura das Ritas e da Fernanda que enfrentam novos desafios com a determinação de sempre.
Em 2009, Fernanda Guedes, com 38 anos, trabalhava na Câmara Municipal de Gaia e vivia um casamento feliz, com duas meninas de um ano e meio. O casamento terminou pouco tempo depois. Fomos descobrir o que mudou na vida desta mãe com paralisia cerebral após o divórcio.
A Rita Cuca terminava na altura o mestrado em argumento e televisão com 20 valores.
A artista que pintava quadros, ambicionava escrever um livro, ficamos a saber que a realidade superou de alguma forma o seu sonho.
As outras duas Ritas que sorriam no auge dos seus 9 anos, cresceram, mudaram de escola e enfrentam o desafio da integração num período difícil que é a adolescência.
São histórias contadas no feminino, testemunhos de determinação que superam as barreiras numa sociedade que ainda tem um longo caminho a percorrer para acolher e cuidar das pessoas que têm esta deficiência motora.
O que não mudou em quatro anos foram as estatísticas, dois bebés em cada mil partos nascem com paralisia cerebral.
Amanhã na rubrica'PERDIDOS E ACHADOS' – "PARA LÁ DO SONHO", dia 19 de outubro, no ‘Jornal da Noite’ na SIC. Não perca!
Jornalista: Márcia Torres
Repórter de Imagem: José Vaio
Editor de Imagem: Miguel Castro
Produção: Maria Calado
Coordenação: Maria João Ruela
Direção: Alcides Vieira
Impresa
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