A televisão vive essencialmente da imagem, a rádio exclusivamente da voz. No entanto, há momentos em que estes dois mundos se cruzam. Momentos no pequeno ecrã, em que os canais fazem promoções aos seus próprios programas.
Nestes, o jogo é entre as melhores imagens e as vozes mais marcantes. A Notícias TV foi ouvir quem fala com os espectadores em nome das estações de televisão.
No caso da SIC, onde Augusto Seabra assume a voz de quase todos os programas. Aqui, o único cuidado que é necessário é "entender o que é que é preciso vender e que voz é necessário emprestar". "Se estou a fazer uma telenovela, tenho de saber de que tipo é.
Pode ser romântica, divertida ou a puxar mais para o crime, e consigo adaptar o tom a estas características", avança o locutor. "Se tiver a promover Sangue Bom, que é uma telenovela divertida, tenho de imprimir esse divertimento na voz. Se for Amor à Vida terá de ser mais emocional e um Dancin' Days mais misteriosa", prossegue.
O caso de Augusto Seabra, embora o seu tom de voz grave seja "feitio e não defeito". Foi ele o primeiro locutor de autopromoções da SIC. "Estou cá desde 1992. Estive cá ano e meio, depois saí e passei pela RTP, onde também fiz autopromoções, a meteorologia,etc.
Há cerca de quatro anos fui convidado a regressar pelo então diretor Nuno Santos", recorda.
"O que conta para este trabalho é a voz artística. As pessoas nascem com este pequeno dom.
Depois, é ter a sorte de se conseguir fazer carreira", admite.
Não será o que acontece com Augusto Seabra. "Já me aconteceu muitas vezes perguntarem-me se sou a voz da SIC. Até no Panamá, no ano passado, me perguntaram. É perfeitamente natural, já que entro em casa das pessoas todos os dias", enfatiza o locutor de autopromoções da SIC também faço publicidade e rádio.
Sou a voz da Gillette, da Skip, da Actimel, do BCP... As pessoas habituam-se e quando me ouvem reconhecem rapidamente a minha voz", enumera.
A Adelaide de Sousa, que se ocupa atualmente da SIC Mulher. "O necessário é a paixão. Ou um locutor veste a camisola pela estação onde está, de forma a existir um clima emocional favorável, ou então não consegue passar a imagem, não consegue transmitir o que se pretende", acusa.
Inês Meneses, que já passou pelo canal feminino da Impresa, afirma que a dificuldade de passar uma mensagem é a "identificação com o produto que se vende".
O que pode acontecer é estarmos a defender um produto de uma forma e, muitas vezes, querermos defendê-lo de outra. Por não o conhecermos o suficiente, por não nos identificarmos com ele, essa tarefa é mais complicada", refere a também jornalista, afirmando que este "mundo da locução está entregue aos homens por uma questão de virilidade".
"Os canais generalistas não apostam muito nas vozes das mulheres. Acho que tem que ver com o facto de associarmos as vozes masculinas a uma coisa mais maquinal, mais robótica.
Os homens são menos chamados para interpretar algo sedutor, e mais requisitados para vender um produto e é essa a função das autopromoções", afirma Inês.
"Não tenho cuidado nenhum com a voz. Tento só beber muita água, o que é essencial para a garganta. Pelo menos dois litros por dia. E fumo, o que não devia", admite Augusto Seabra.
Atualmente os locutores da SIC são Arnaldo Reis, Jorge Gomes e José Lourenço.
O Augusto Seabra é a voz das promoções da SIC.
Clique aqui para ler a entrevista!
Não perca!
Notícias TV e Blogue SIC Gold
O caso de Augusto Seabra, embora o seu tom de voz grave seja "feitio e não defeito". Foi ele o primeiro locutor de autopromoções da SIC. "Estou cá desde 1992. Estive cá ano e meio, depois saí e passei pela RTP, onde também fiz autopromoções, a meteorologia,etc.
Há cerca de quatro anos fui convidado a regressar pelo então diretor Nuno Santos", recorda.
"O que conta para este trabalho é a voz artística. As pessoas nascem com este pequeno dom.
Depois, é ter a sorte de se conseguir fazer carreira", admite.
Não será o que acontece com Augusto Seabra. "Já me aconteceu muitas vezes perguntarem-me se sou a voz da SIC. Até no Panamá, no ano passado, me perguntaram. É perfeitamente natural, já que entro em casa das pessoas todos os dias", enfatiza o locutor de autopromoções da SIC também faço publicidade e rádio.
Sou a voz da Gillette, da Skip, da Actimel, do BCP... As pessoas habituam-se e quando me ouvem reconhecem rapidamente a minha voz", enumera.
A Adelaide de Sousa, que se ocupa atualmente da SIC Mulher. "O necessário é a paixão. Ou um locutor veste a camisola pela estação onde está, de forma a existir um clima emocional favorável, ou então não consegue passar a imagem, não consegue transmitir o que se pretende", acusa.
Inês Meneses, que já passou pelo canal feminino da Impresa, afirma que a dificuldade de passar uma mensagem é a "identificação com o produto que se vende".
O que pode acontecer é estarmos a defender um produto de uma forma e, muitas vezes, querermos defendê-lo de outra. Por não o conhecermos o suficiente, por não nos identificarmos com ele, essa tarefa é mais complicada", refere a também jornalista, afirmando que este "mundo da locução está entregue aos homens por uma questão de virilidade".
"Os canais generalistas não apostam muito nas vozes das mulheres. Acho que tem que ver com o facto de associarmos as vozes masculinas a uma coisa mais maquinal, mais robótica.
Os homens são menos chamados para interpretar algo sedutor, e mais requisitados para vender um produto e é essa a função das autopromoções", afirma Inês.
"Não tenho cuidado nenhum com a voz. Tento só beber muita água, o que é essencial para a garganta. Pelo menos dois litros por dia. E fumo, o que não devia", admite Augusto Seabra.
Atualmente os locutores da SIC são Arnaldo Reis, Jorge Gomes e José Lourenço.
Veja ou reveja a entrevista exclusiva a um dos locutores da SIC o Jorge Gomes, ao Blogue SIC Gold, realizada em 24 abril de 2014.
Clique aqui para ler a entrevista!
Não perca!
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