'E Se Fosse Consigo', é o novo programa de informação da SIC, que estreia já no próximo dia 18 de abril segunda-feira, às 20h50, no 'Jornal da Noite', num simultâneo SIC e SIC Notícias com apresentação da jornalista e pivô Conceição Lino.
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O primeiro episódio do programa é sobre racismo, e o ponto de partida é a sondagem da SIC e do Expresso em que a maioria dos portugueses não se assume como racista mas responde de forma diferente quando a pergunta é, se aceita alguém negro na família, e se fosse consigo como responderia?
Com a duração aproximada de 30 minutos, o formato semanal terá como ponto de partida uma situação ficcionada, na qual vários atores dão vida a cenas de preconceito e intolerância social, em locais públicos, enquanto câmaras ocultas captam as reações das pessoas em redor. "Depois de ter estado no terreno a assistir, acho que faz todo o sentido fazer este tipo de programa, porque há uma dose muito grande de indiferença uns pelos outros. Nós aceitamos coisas que não são aceitáveis, toleramos coisas que não são toleráveis, e falta-nos perceber o significa a palavra respeito", frisou Conceição Lino, na apresentação do seu novo projeto, que decorreu esta quarta-feira à tarde, em Lisboa.
A jornalista, de 50 anos, ficou especialmente "em choque" com "a indiferença que há para com pessoas de mais idade e para com os jovens que sofrem de bullying". "Há situações gravíssimas que ocorrem à vista de muita gente, e deixa-se andar. Houve até alturas em que cheguei ao pé das pessoas e estava mesmo emocionada".
Depois de exibidas as imagens captadas nas ruas, o debate passa para estúdio, com a participação de vários especialistas e testemunhos de pessoas que passaram por situações de preconceito. "Depois, a partir do momento em que o programa acaba, e até às 22h00, passamos para a SIC Notícias para continuarmos a debater os assuntos", explica a apresentadora.
Ricardo Costa, o novo diretor-geral de informação do grupo Impresa, também esteve presente no evento de apresentação, para sublinhar como este projeto "é muito importante para a programação da SIC". "Há áreas que nós achamos que não estão propriamente exploradas. Este programa permite-nos olhar para uma série de fenómenos de uma maneira mais ousada, mais radical, e permite-nos mexer em temas que não são muitas vezes fáceis de discutir na sociedade portuguesa".
Alcides Vieira, adjunto de Ricardo Costa, corrobora. "Muitas vezes, a forma como abordamos estes temas é politicamente correta. Aqui não, este programa é um murro no estômago das pessoas, mas é feito de uma forma responsável. Nós vamos provocar as pessoas, porque vamos confrontá-las de forma muito nua e crua com os seus próprios preconceitos, medos, indiferenças", assegurou.
O formato, cuja música do genérico é assinada por Carlão e Boss AC, ambiciona chegar "a toda a família". "Pais, filhos, avós... todos devem pensar sobre estes temas", diz a apresentadora. "E Se Fosse Consigo?", perguntámos a Conceição Lino. "Se fosse comigo, pensava um bocadinho nas pessoas à minha volta e não só no meu próprio umbigo. É isso que tenho estado a fazer, até porque este programa também me obriga a isso. E se o virem vão perceber uma coisa: há pessoas maravilhosas, extraordinárias, que intervieram quando tiveram que intervir. Devemos ficar muito contentes por isso", concluiu.
Com a duração aproximada de 30 minutos, o formato semanal terá como ponto de partida uma situação ficcionada, na qual vários atores dão vida a cenas de preconceito e intolerância social, em locais públicos, enquanto câmaras ocultas captam as reações das pessoas em redor. "Depois de ter estado no terreno a assistir, acho que faz todo o sentido fazer este tipo de programa, porque há uma dose muito grande de indiferença uns pelos outros. Nós aceitamos coisas que não são aceitáveis, toleramos coisas que não são toleráveis, e falta-nos perceber o significa a palavra respeito", frisou Conceição Lino, na apresentação do seu novo projeto, que decorreu esta quarta-feira à tarde, em Lisboa.
A jornalista, de 50 anos, ficou especialmente "em choque" com "a indiferença que há para com pessoas de mais idade e para com os jovens que sofrem de bullying". "Há situações gravíssimas que ocorrem à vista de muita gente, e deixa-se andar. Houve até alturas em que cheguei ao pé das pessoas e estava mesmo emocionada".
Depois de exibidas as imagens captadas nas ruas, o debate passa para estúdio, com a participação de vários especialistas e testemunhos de pessoas que passaram por situações de preconceito. "Depois, a partir do momento em que o programa acaba, e até às 22h00, passamos para a SIC Notícias para continuarmos a debater os assuntos", explica a apresentadora.
Ricardo Costa, o novo diretor-geral de informação do grupo Impresa, também esteve presente no evento de apresentação, para sublinhar como este projeto "é muito importante para a programação da SIC". "Há áreas que nós achamos que não estão propriamente exploradas. Este programa permite-nos olhar para uma série de fenómenos de uma maneira mais ousada, mais radical, e permite-nos mexer em temas que não são muitas vezes fáceis de discutir na sociedade portuguesa".
Alcides Vieira, adjunto de Ricardo Costa, corrobora. "Muitas vezes, a forma como abordamos estes temas é politicamente correta. Aqui não, este programa é um murro no estômago das pessoas, mas é feito de uma forma responsável. Nós vamos provocar as pessoas, porque vamos confrontá-las de forma muito nua e crua com os seus próprios preconceitos, medos, indiferenças", assegurou.
O formato, cuja música do genérico é assinada por Carlão e Boss AC, ambiciona chegar "a toda a família". "Pais, filhos, avós... todos devem pensar sobre estes temas", diz a apresentadora. "E Se Fosse Consigo?", perguntámos a Conceição Lino. "Se fosse comigo, pensava um bocadinho nas pessoas à minha volta e não só no meu próprio umbigo. É isso que tenho estado a fazer, até porque este programa também me obriga a isso. E se o virem vão perceber uma coisa: há pessoas maravilhosas, extraordinárias, que intervieram quando tiveram que intervir. Devemos ficar muito contentes por isso", concluiu.
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