Entrevista à Andreia Rodrigues: "Ainda tenho muito para dar e por onde crescer" - Site SIC GOLD ONLINE – SIC Sempre GOLD

Home Top Ad

Responsive Ads Here

Post Top Ad

27 de agosto de 2013

Entrevista à Andreia Rodrigues: "Ainda tenho muito para dar e por onde crescer"

Anfitriã de ‘Cante... se puder!’, ‘Gosto Disto!’ e ‘Fama Show’,Andreia Rodrigues ainda não se sente na primeira linha de apresentadores da SIC mas diz que tem correspondido às expectativas. 


- O ‘Cante... Se Puder!’ tem registado audiências expressivas. Está surpreendida?
- Estou muito feliz por o público estar a gostar do nosso trabalho. É resultado do nosso esforço e empenho. É um programa com potencial porque diverte as pessoas e é fresco para o verão. É pura diversão e há uma energia fantástica em torno deste projeto.

- Conseguiram um feito que um programa da SIC ao domingo há muito não conseguia: ganhar à TVI...
- É lógico que o facto de obtermos bons resultados me deixa feliz. E é importante para o canal. Mas para mim, não são os resultados que ditam a forma como estou no projeto. Independentemente dos resultados, o meu empenho é sempre o mesmo. Estou por completo em tudo o que faço.

- O programa seria ainda mais forte se fosse em direto?
- Fazer este programa em direto não é possível dada a complexidade dos jogos. Porque, de resto, eu e o César [Mourão] assumimos as falhas. Não paramos a gravação porque nos enganámos. As pessoas não sentem menos verdade…

- Já viu o ‘Dança com as Estrelas’ (TVI)? O que achou?
- Sim, mas não me cabe a mim avaliar o programa. Há poucas coisas por inventar na televisão portuguesa...

- O vosso programa não corre o risco de ser acusado de ser uma exploração da fragilidade dos concorrentes?
- As pessoas sabem ao que vão. E este programa não põe mais em causa a condição humana que outros que aparentemente são suaves, mas acabam também por explorar a forma como as pessoas estão.

- Nunca sentiram que tinham ido longe demais?
- Não. Basta ver como os concorrentes saem depois das provas: estão a rir e a divertir-se com as ‘figuras’ que fizeram. As pessoas hoje em dia levam-se demasiado a sério, e criticar é fácil...

- Recusar-se-ia a fazer alguma daquelas provas?
- Faria todas as provas. Não tenho qualquer medo, principalmente com animais.

- Sentia-se preparada para dar este salto?
- O trabalho que tenho vindo a desenvolver fez com que chegasse onde cheguei. Tenho retribuído e correspondido às expectativas que a SIC tem depositado em mim. E fiquei feliz e entusiasmada quando me foi apresentado este projeto.

- Este é o momento para se afirmar como apresentadora do horário nobre?
- Não há momentos definitivos. A minha carreira tem sido feita degrau a degrau, e este projeto é o resultado da evolução do meu trabalho. Independentemente do horário e do projeto, estou sempre com o mesmo empenho.

- Já se sente na linha da frente da SIC?
- Não... vamos ver: ocupo o lugar que devo ocupar. Estou grata por todas as oportunidades que tenho tido, de estar em registos diferentes e por saber que correspondo. Tento sempre acrescentar algo com a minha proatividade. Se estivesse na linha da frente, era dizer que estou no topo...

- Mas quer chegar ao topo, ao nível de Júlia Pinheiro, Teresa Guilherme ou Fátima Lopes...
- Não me comparo com ninguém. Ainda tenho muito para dar e muito por onde crescer. Tenho 29 anos e, se for possível, espero ter uma carreira pela frente de muitos mais. Mas não sofro por ansiedade a pensar onde vou chegar. Estou focada no presente para subir mais degraus. Se não fizer bem o que faço hoje, dificilmente terei outra oportunidade. O que tiver de ser meu será meu.

- As pessoas que nomeei são uma inspiração?
- Não vou indicar nomes. Há pessoas que admiro, que tenho como exemplo, mas não procuro ser igual a ninguém. Procuro ser eu própria. Inspiro-me em muitas pessoas que não estão à frente da televisão. As nossas inspirações não têm de ser em pessoas que
fazem as mesmas coisas que nós fazemos.

- O que é que a inspira?
- O empenho, o facto de as pessoas não se acomodarem, a criatividade, a evolução que procuram. Tudo isso são exemplos e encontro-o numa série de pessoas próximas.

- Como é a relação com o César Mourão fora do ecrã?
- Damo-nos bem. Somos muito amigos e cúmplices Conhecemo-nos e completamo-nos no ecrã. Fora dele, temos uma relação muito divertida.

- Não sente que a sua imagem está muito associada à dele?
- Não. Tenho um projeto que partilho com outras pessoas, e ele também tem outros projetos. Continuamos a ter força de forma individual.

- Ainda não sentiu necessidade de ter um programa do qual fosse a única cara?
- Essa questão não se põe agora. Cada coisa a seu tempo. Neste momento, funcionamos assim e, não me sinto menor por apresentar um programa em parceria. Não nos anulamos, pelo contrário.

- Que tem aprendido com ele?
- Não falaria em aprender... Este tempo com o César fez despertar em mim um lado mais humorístico, ser mais desconcertante e irreverente.

- Dentro da evolução de que falou, poderá apresentar qualquer formato de TV?
- Considero-me uma pessoa versátil, mas só conseguimos perceber isso quando estamos a fazer os projetos.

- Apresentaria um reality show ou um programa de daytime [diurno]?
- Não fecho portas a nada. Gosto de fazer entretenimento, comunicar com as pessoas, independentemente do projeto. É lógico que quero experimentar novos desafios, mas cada coisa a seu tempo... neste momento estou com três projetos [‘Cante... Se Puder!’, ‘Gosto Disto!’ e ‘Fama Show’]. As coisas quando têm de acontecer acontecem. E as coisas têm acontecido, fruto do meu empenho. Vou continuar focada e a trazer coisas novas.

- Tem sido fácil conciliar tantos projetos?
- Exige trabalho e planeamento de agenda. Mas quando se quer, tudo é possível.

- Faz muito trabalho de preparação fora do ecrã?
- Claro. Não há ninguém insubstituível, a imagem é efémera e só o trabalho nos faz agarrar o espaço que temos.

- Qual o melhor elogio profissional que já lhe fizeram?
- O facto de reconhecerem que à frente das câmaras não procuro ser outra pessoa. É bom sentir que as pessoas sabem que há verdade naquilo que faço.

RELAÇÕES E CONSELHOS
Namorada de Daniel Oliveira, Andreia Rodrigues diz que a sua relação com o subdiretor de Gestão e Conteúdos de Entretenimento da SIC e apresentador do ‘Alta Definição’ em nada influencia o seu percurso profissional. "A SIC não se deixaria condicionar ou influenciar por isso", diz a apresentadora. "Quando estou a conduzir um programa, sou eu que o faço. Provo com o meu trabalho a cada semana aquilo que sou", acrescenta.
Andreia Rodrigues revela que, em casa, os dois trocam conselhos e fazem questão de ver o programa um do outro: "E faço questão de ver todos os meus programas para poder melhorar."

FORA DA TELEVISÃO
Eleita em 2008, Andreia Rodrigues diz que o facto de ter sido Miss Portugal, título com o qual não se identifica, não teve influência no seu percurso. Ainda assim, admite que ter viajado por conta do concurso e de, nessa altura, ter iniciado uma colaboração com o ‘Fama Show’ permitiu "mostrar trabalho e potencial".

PERFIL
Nascida em 1984 (29 anos), Andreia Rodrigues começou a carreira como modelo. Depois, experimentou a televisão, como apresentadora do ‘Toca a Ganhar’ (TVI). Em 2008 foi escolhida como Miss Portugal e começou a apresentar o ‘Fama Show’ (SIC). Em dupla com César Mourão, apresenta ainda ‘Gosto Disto!’ e ‘Cante... Se Puder’!.



























































CM

Sem comentários:

Enviar um comentário

Agradecemos o seu comentário! Bem-haja!

ATENÇÃO: ESTE É UM ESPAÇO PÚBLICO E MODERADO. Não forneça os seus dados pessoais (como telefone ou morada) nem utilize linguagem imprópria.

Deixe um comentário na caixa do facebook!

Post Bottom Ad

Páginas