Após 7 anos a apresentar "Portugal no coração" e, mais recentemente, "Praça da Alegria", na RTP, João Baião regressa à casa onde fez, na década de 90, o 'Big show SIC'. Agora, vai trabalhar com Júlia Pinheiro.
Quando, há meio ano, Luís Marques convidou João Baião para regressar à SIC, o apresentador de 50 anos pediu conselhos aos que lhe são mais queridos. "A minha mãe sempre disse 'ai, não faças isso!'", revela Baião ao JN', acrescentando: "A minha mãe e a minha irmã gémea andaram este tempo todo sem dizer nada. Quando eu decidi, disseram que não. Só por um motivo: 'vais deixar a Tânia'. E eu 'oh, mãe, agora é que me diz?'. Mas já tinha tomado a decisão", confessa o apresentador. Deixar Tânia Ribas de Oliveira foi, como confessa, um dos fatores que mais peso tiveram na hora do "sim ou sopas". "A Tânia foi o peso pesado que me fez demorar mais tempo a tomar a decisão, foram seis meses de muitas noites sem dormir, muitos nervos, muitos vómitos. Quando se está em casa é sempre difícil a mudança, quebrar laços. Mas havia um apelo muito forte para mudar", admite.
"Sabadabadão", que estreia a 10 de maio, vai ser o primeiro desafio de João Baião na SIC, ao lado de Júlia Pinheiro. Mas a estação de Carnaxide tem grandes planos para o apresentador, que vai entrar na próxima novela da estação, 'Lágrimas de sal', para além de integrar a partir de junho o programa de domingo à tarde 'Portugal em festa' e, em setembro, conduzirá as tardes da SIC, onde está atualmente Conceição Lino. "Fico contente por, aos 50 anos, ainda haver espaço para uma pessoa com o meu perfil. É muito bom para o nosso ego sentirmos que somos desejados. Então nos tempos que correm, sei de colegas que gostariam de estar nesta situação. Sinto-me um sortudo", disse.
JN
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