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26 de dezembro de 2014

Entrevista ao apresentador José Figueiras da SIC





Segundo informação da Notícias TV, na semana anterior, e deu a conhecer o profissional, o apresentador José Figueiras da SIC.

Conheça em seguida, melhor o apresentador José Figueiras da SIC.


Quis ser guia turístico, comissário de bordo e jogou futebol na Amadora. Fã de viagens e averso a balões, doido por doces e música italiana, já soma mais de 20 anos de carreira na SIC, na qual começou a apresentar o tempo. O homem que deu a cara por êxitos como Muita Lôco e Ai, Os Homens acaba de receber um prémio da ONU



Nasceu e cresceu perto da TVI, em Queluz, mas foi em Carnaxide que construiu a sua carreira. Tucha, como é carinhosamente tratado pela família e pelos amigos próximos, um termo que surgiu da dificuldade que a irmã, Florbela, tinha em pronunciar José Augusto, quando eram crianças, é o homem que apresentou alguns dos mais emblemáticos programas da SIC, somando uma carreira na TV com mais de 20 anos. O mesmo que recebeu, há uma semana, o Portuguese-Brazilian Award 2014, prémio entregue pela ONU pelo seu trabalho junto das comunidades portuguesas com a SIC Internacional e o seu Alô Portugal.


Nascido a 12 de janeiro de 1967, viveu em Queluz junto dos pais, Guilhermina e Augusto, até ao 12º ano. Na escola, era um aluno médio, mas muito bom a línguas. Responsável, algo reservado e tímido, mantinha, contudo, um bom sentido de humor. Mas no seu grupo de amigos deixava a timidez de lado e era dos mais divertidos, característica que mantém até hoje. "O Zé é das pessoas mais divertidas que conheço, é extraordinário, tem um coração do tamanho do mundo e é muito apaixonado pelos filhos, pela vida e pelo que faz. É um profissional empenhado e está sempre disposto a ajudar os outros. Fazemos algumas ações de solidariedade juntos e ele nunca faz grande alarido disso, ao contrário de alguns. A nossa amizade foi das melhores coisas que trouxe da SIC", conta Fernanda Freitas, que apresentou o talk show das tardes da SIC Às Duas por Três durante quatro anos ao lado de Figueiras. "Não havia dia em que ele não transformasse o Pato Donaltim num boneco diabólico e andava com ele pelos corredores a brincar com os colegas", recorda, entre risos.

Homem de vários sonhos, durante a infância e a adolescência o apresentador da SIC que adorava montar a cavalo nessa altura quis ser guia turístico, depois comissário de bordo - ainda chegou a tentar entrar para uma companhia aérea mas falhou na última etapa do recrutamento - e até ser jogador de futebol, tendo sido extremo-esquerdo no Estrela da Amadora e treinado no Benfica.

Mas, ao mesmo tempo, o bichinho da comunicação ia falando mais alto, por isso deixou o curso de Línguas e Literaturas Modernas e seguiu Comunicação Social, na Universidade Nova de Lisboa. Ainda assim, foi o curso que de seguida fez, no Cenjor, que lhe iria mudar a vida: fez um estágio como jornalista na Rádio Comercial, durante três meses, e acabou por lá ficar três anos.

E foi no mundo do FM que Figueiras deu os primeiros passos como comunicador. Foi também ao serviço desta rádio que viveu dois momentos marcantes. Um deles foi a viagem a Timor pelo Lusitânia Expresso, o barco que ia depositar a coroa de flores em Díli, em 1992. Outro foi o dia em que foi expulso de uma conferência de imprensa por Augusto Pinochet numa visita do ex-presidente chileno a Lisboa. "Fiz-lhe uma pergunta que ele não gostou, perguntei quem lhe tinha feito o convite da visita a Portugal, ele exaltou-se e os seus guarda-costas expulsaram-me", recorda o apresentador, com boa disposição.

Com a chegada da primeira estação privada em Portugal, a vida de José Figueiras muda de rumo. Entrou na SIC logo no primeiro dia, como apresentador de meteorologia, mas pouco depois recebe o convite de Emídio Rangel para dar o salto para o entretenimento. É então que se estreia como apresentador, com Muita Lôco, em 1993, o programa que veio a ser um verdadeiro sucesso de audiências e que até levou o apresentador a gravar um disco com músicas tirolesas, Cantar o Tirolês, que atingiu o topo da tabela de vendas. A ele seguiram-se, ao longo da década de 1990, formatos de êxito como Ai, Os Homens - que esteve três anos em antena, Bravo Bravíssimo, Cantigas da Rua, Paródia Nacional, Você Decide ou Pepsi Chart. Com a viragem do milénio veio Às Duas por Três.

Apreciador de música, em especial a italiana e a clássica francesa, o concerto que mais o marcou foi o de um ícone pop, Elton John, quando o britânico esteve em Lisboa, em 2009. No que toca a comidas, Figueiras - que chegou a fazer participações pontuais como ator em séries como Médico de Família, Uma Aventura ou Aqui não Há quem Viva - é um bom garfo, principalmente se for comida típica portuguesa. De resto, só não gosta de pescada cozida com batatas, e já assim é desde criança. Ainda assim, a sua perdição é a doçaria, o que levou o rosto da SIC, guloso confesso, a ser chamado, por alguns colegas, de "Zé Bolos". "Não se aguenta! [risos] Ele é o perigo do catering da SIC, não pode ver um bolo que fica logo doido, e quanto mais creme tiver, melhor. E depois não percebe porque é que os outros não têm o mesmo entusiasmo por bolos como ele", ri-se Ana Marques, que conhece o colega desde o arranque da estação. "O Zé é supercómico e ele ainda se inibe um pouco com esse lado na TV, mas como amigo é muito divertido. Tenho a mesma confiança no Zé profissional e no Zé amigo, já fizemos dupla várias vezes e temos uma química enorme e um grande à-vontade. Costumamos dizer que somos irmãos siameses profissionalmente", conta a apresentadora.

O homem que tem fobia de balões - o que já originou brincadeiras em direto de Nuno Graciano com alfinetes e balões, tendo Figueiras deixado o estúdio por momentos, tem estado concentrado na SIC Internacional e com Sextas Mágicas e Portugal em Festa, que apresentou até este ano. Rita Ferro Rodrigues dividiu consigo a condução deste último. "Adoro o Zé, conheço-o há 14 anos e é um ótimo profissional, tem imensa graça, até mais na vida do que na TV, as pessoas não têm ideia. É muito engraçado, depois de fazermos o Portugal em Festa eu chegava sempre ao hotel com dores de barriga de tanto rir com ele. O Zé é uma caixa de surpresas, gosta de fazer partidas e palhaçadas nos bastidores, e como é distraído protagoniza momentos hilariantes por vezes", afirma Rita Ferro Rodrigues. E acrescenta: "É uma pessoa muito pura, muito boa."

Raquel Strada, colega e amiga do apresentador há já vários anos, frisa: "O Zé tem um coração gigante e é muito generoso como colega. É divertido e brincalhão mas ao mesmo tempo é um sentimentalão. E tem uma paciência enorme para ouvir e ajudar. Além disso, uma coisa que adoro no Zé é que não dispensa uma boa jantarada e uma boa conversa", conta a apresentadora.


No amor, o lisboeta de 47 anos manteve um casamento de 20 com a austríaca Eva Mandl, de quem se separou em 2012. Desta relação nasceram os dois filhos do apresentador, Stephanie, 20 anos, e Christopher, 18, com quem Figueiras, "um pai às vezes galo demais", como o próprio frisa, gosta de fazer passeios e andar de bicicleta.

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