O ator português soma e segue no Brasil. Regressar a Portugal está nos planos, mas só para gozar férias, pelo menos para já. Tem contrato com a Globo por mais quatro anos.
Desde que chegou ao Brasil, em 2011, Paulo Rocha ainda não parou. Primeiro como Guaracy, um emigrante português apaixonado por Griselda [Lília Cabral], em Fina Estampa, exibida na SIC. Depois como Fábio noremake de GuerradosSexos, que passou por cá no canal da Globo. E apesar de saber que há de voltar a Portugal, para já, o ator não pensa nisso. "Voltar a Portugal para trabalhar está no meu pensamento. E obviamente que irei voltar a fazê-lo, é o meu país e onde sou tratado com muito carinho e respeito. Mas agora estou no Brasil e é tempo de cimentar as coisas naquele país", começa por dizer o ator à Notícias TV.
Paulo Rocha parece estar mesmo decidido a vingar por lá e, por isso, já foi obrigado a recusar convites para fazer televisão no nosso país. "Tive de dizer que não a convites que recebi cá e que eram bastante simpáticos e atenciosos, mas infelizmente nesta fase não é possível. Apesar de estar quase, quase adaptado ao Brasil, a verdade é que eles me contrataram para ficar lá", referiu.
A carreira internacional do ator português - que foi levado para a estação de televisão Globo pela mão do guionista Aguinaldo Silva - está de vento em popa e propostas de trabalho não lhe faltam. "Tenho contrato com a Globo até 2017. Não posso adiantar grande coisa sobre futuros projetos, mas será sempre um trabalho para televisão. Já surgiram alguns convites para teatro, mas nada que me estimulasse o suficiente. Também pode ser cinema. Ainda não está nada definido, acabei de fazer uma produção [um telefilme]. Podemos estar tranquilos porque trabalho é o que, com certeza, não faltará, é esperar", diz Paulo Rocha.
O ator está em Portugal para matar saudades do país e tem aproveitado para descansar ao máximo. "Acabei a Guerra dos Sexos em abril e depois fiz o telefilme. Já não tirava férias há dois anos. A minha ligação à Globo obriga a que eu goze férias e eles mandaram-me embora", brinca Paulo Rocha, que esteve fora de Portugal quase um ano seguido. "Estive cá há dois meses mas para resolver uns problemas, já cá não vinha há um ano. Quando se está a gravar é muito complicado e um fim de semana não dá para vir cá, é um dia a viajar. Acho que é um desperdício de energia, a menos que o que me obrigue a vir seja alguma emergência", adianta.
Por isso, não quer perder tempo e já tem os dias de férias programados para recordar outros tempos. O ator regressa ao Brasil dia 6 de agosto. "Cheguei há uma semana e meia. Já fui ao Algarve, vou lá voltar ainda, depois regresso para passear um bocadinho por Portugal inteiro e vou ter de voltar ao Brasil. Vou fazer o que faria se estivesse cá a morar, mas não de uma forma tão compacta. Tenho apenas três semanas. É bom estar de volta", frisa. Aproveitando o balanço das recordações, o ator revelou do que mais sente falta quando está a milhares de quilómetros de sua casa: "Estar com os meus amigos e com o meu pai e perto das pessoas que me são mais próximas. Felizmente consegui construir uma realidade no Brasil bastante agradável, mas é claro que sentimos saudades dos amigos, da família, dos sítios. É difícil não sentir falta do que fez parte da nossa vida durante tanto tempo", diz com um sorriso. E acrescenta. "É muito bom estar de volta, poder ver a família, os amigos, vir aos sítios onde fomos durante anos e que agora é difícil frequentar. Setúbal, Algarve, praias, gosto muito do Portinho da Arrábida... é revisitar um bocadinho o que foi o meu quotidiano", completa.
Recorde-se que Paulo Rocha demorou algum tempo para dizer sim a Aguinaldo Silva e voar para o Brasil. E não demorou a tornar-se um sucesso, seguindo as pisadas do colega Ricardo Pereira. Paulo Rocha atribui o mediatismo à sua participação em Fina Estampa. "Há muitos anos que uma novela não tinha tanto sucesso. E, depois, o facto de as coisas terem funcionado bem com a Lília [Cabral], uma das minhas melhores amigas, contribuiu. O facto de ser novidade e ter algumas características físicas ajudou. Basicamente, fui à boleia do produto", finaliza.
NTV
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