José Fidalgo juntou-se ao enólogo Hélder Cunha: "Ainda não apanhámos nenhuma bebedeira"

José Fidalgo juntou-se ao enólogo Hélder Cunha para ter "aulas" sobre vinho no novo programa da SIC e SIC Notícias 'Rotas do Vinho'. Sete episódios volvidos, ainda não houve nenhum "exagero". Eles explicam porquê.

Dois amigos, duas motos, um país inteiro por percorrer e... vinho, muitas castas, diferentes sensações, múltiplas experiências. São estes os ingredientes para Rotas do Vinho, o novo programa da SIC e SIC Notícias, com estreia agendada para o próximo dia 28, à 01.15, no canal generalista. Um desafio da produtora SP Televisão para José Fidalgo, que aceitou receber lições do enólogo Hélder Cunha.

A ideia é antiga e o primeiro episódio foi gravado "há um ano", garantem os dois protagonistas. Por esta altura, já estão feitas sete emissões e o balanço não podia ser mais positivo. "Está a correr muito bem. À custa do Hélder e das próprias viagens, já aprendi imensas coisas", começa por dizer o ator, que sempre foi fã de vinho, apesar de "não perceber nada de vinhos". "Já aprendi a fazer barulhos com a boca. A cuspir vinho, a tentar suportar a acidez e ir em busca do meu perfil de vinho", aponta à Notícias TV.

Apesar de já terem provado "mais de 15 vinhos diferentes", tanto Hélder Cunha como José Fidalgo confessam que ainda não cometeram nenhum excesso. "Ainda não apanhámos uma bebedeira", ri-se o ator, explicando sem seguida : "Uma das coisas que vamos desmistificar é isso mesmo. Apreciar um bom vinho significa saborear o momento e toda a sua envolvente, com o grupo de amigos, com o companheiro ou companheira, com a comida que se está a comer. Isso é que é a verdadeira bebedeira. Ficarmos embevecidos com o momento e se o vinho conseguir transmitir ou ajudar a libertar esse momento, melhor ainda", defende. Hélder Cunha corrobora: "A viagem está a ser enebriante, não pelo álcool, mas sim por aquilo que temos sentido, pelas dificuldades, pela intensidade, pelo pó, pelo sol, tudo o que nos faz ao final do dia estar completamente bêbedos mas não pelo vinho. Bêbedos de vontade de continuar", completa o enólogo.

Os dois amigos vão percorrer Portugal de lés a lés: o ponto de partida é a zona de Colares, perto de Sintra, nos arredores de Lisboa, e a meta é a cidade do Porto, mas estão garantidas passagens pelo Algarve, Alentejo e Trás-os-Montes. E não pense que as vindimas vão ficar de fora. Hélder Cunha e José Fidalgo fazem questão de pisar as uvas. "É claro que vamos ter de passar por processos, pisar a uva, e outras situações", atira Fidalgo. "O melhor disto é a aventura, pegar na moto e redescobrir o Portugal que desapareceu e de que estamos esquecidos e que é muito complexo, muito diverso", remata o enólogo.

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