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25 de março de 2016

"Procissão do Senhor dos Passos" no 'Perdidos e Achados' no 'Jornal da Noite'



Na próxima emissão da rubrica de informação 'Perdidos e Achados', tem como tema "Procissão do Senhor dos Passos", para visualizar este sábado dia 26 de março,que será emitido no 'Jornal da Noite', com a coordenação do pivô Pedro Mourinho na SIC


Há quase 430 anos que os fiéis de Lisboa seguem, sem interrupções, o Senhor dos Passos. A procissão de Quaresma é precursora de outras devoções em Portugal e no mundo. Remonta a 1587, um ano depois da instituição da Real Irmandade da Santa Cruz e dos Passos, com sede numa capela onde, depois do grande terramoto, foi construída a atual igreja da Graça.




Em 1950, milhares de fiéis percorreram as ruas da Graça para cumprir a tradição. Ainda não havia televisão em Portugal e a procissão ficou registada num filme reencontrado agora pela SIC, um retrato de Lisboa em meados do século XX, marcada por um catolicismo de devoções emocionadas e manifestações públicas. Em 'Perdidos e Achados', reencontramos também gente que se surpreende ao rever-se há 67 anos...




A procissão do Senhor dos Passos em Lisboa tem hoje o Presidente da República entre os devotos. A deste ano realizou-se antes da tomada de posse. A SIC cruzou-se com o chefe de estado "eleito" junto à Igreja de São Domingos, entre fiéis que rezavam na passagem dos andores do Senhor dos Passos e de Nossa Senhora da Soledade. Marcelo Rebelo de Sousa participou na procissão "quando era criança" e garantiu que vai continuar a participar em manifestações públicas de fé, "a título pessoal". Não sendo Portugal um estado confessional, "todos os que têm responsabilidades podem exercer a sua liberdade religiosa", explicou.

Em 1950, ainda como consequência dos conturbados anos da implantação da república, os andores saiam para um curto percurso apenas nas ruas da Graça. Os "passos" desta caminhada recordam hoje paixão de Cristo do Chiado à Graça passando no Rossio.
Quando, no século XVI, Lisboa viveu o exacerbar do preconceito religioso, uma cultura de segregação acendeu no Largo de São Domingos as chamas do ódio. Mais de 500 anos depois, o local é ponto de encontro multicultural, turístico e passagem para a procissão da fé maioritária, em tempo de Quaresma, ao lado do monumento que assinala o massacre de judeus.



Uma reportagem realizada pela seguinte ficha técnica: Jornalista: Joaquim Franco; Repórter de Imagem: Nuno Fróis; Edição de Imagem: Jorge Costa; Produção: Madalena Durão; Coordenação: Pedro Mourinho.






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