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26 de abril de 2014

Entrevista ao Berg, Conta como viveu a aventura 'Factor X', da SIC




Sabe tocar 20 instrumentos e acompanha Rui Veloso há 12 anos. É um instrumentista de topo, mas, até agora, ninguém sabia que também é um cantor talentoso. A os 42 anos, Teófilo Sonnenberg decidiu mostrar os seus dotes no concurso televisivo Factor X e ficou nos três finalistas do programa da SIC. Nesta aventura, Berg, como é conhecido, contou com o apoio incondicional da família.

O músico abriu as portas da sua casa à VIP para apresentar a mulher, Ana Carvalho, os filhos, Pedro e Mariana, e falar sobre esta grande aventura.


VIP – Tornou-se conhecido do público no Factor X. O programa mudou a sua vida?
Berg – Está a ser uma grande aventura na minha vida. Representa reconhecimento, o que me deixa muito feliz. Está a ser mesmo uma aventura, uma coisa que há uns anos me parecia impensável fazer. Ganhei coragem aos 42 anos para mostrar que canto, porque vi que sem os media, sem a televisão, sem essa visibilidade, em Portugal, não se vai mesmo a lado nenhum.


Alguma vez pensou que chegaria tão longe? 
Sim. Sei perfeitamente que tenho um dom, um timbre diferente, portanto, não duvido do meu talento, mas ficamos sempre com medo. Há momentos em que estamos mais frágeis.

Mas já tinha imensa experiência no meio da música. Chegou até a lançar dois discos, mas não saiu do anonimato. O que correu mal? 
Sim, os discos saíram e ninguém soube. Eu acho que aconteceu o que acontece a toda a gente num meio mesquinho e pequeno. Portugal é fantástico, eu adoro este país, tanto que cresci e vivi fora daqui e voltei para cá, mas aqui o mercado é muito pequeno.


Qual é o balanço do programa? O que fica de mais marcante?
O mais marcante no programa foi sentir que, afinal, não tenho assim tanta razão para ser inseguro, porque as pessoas realmente gostam e tenho mesmo talento. Só isso já é uma vitória. E tenho a vantagem de ser instrumentista e músico de elite, de topo, e de poder dar continuidade a isso. Eu vou sair do programa e continuar na música porque é o que faço desde sempre.


Agora, que saiu do anonimato, é para nunca mais voltar? 
Eu espero que não. E é aí que eu acho que está a diferença entre ser um profissional e não ser. Como eu venho do meio da música profissional e dos concertos, estou a “usar” isto em prol de uma carreira que não consegui ter antes porque as circunstâncias não deixaram, mas...

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